Presos palestinianos <br> não estão esquecidos

Os deputados do PCP ao Parlamento Europeu pretendem saber que «posicionamento público de repúdio e condenação» assumiu o Conselho Europeu face à prisão, a 2 de Abril, da deputada palestiniana e dirigente da Frente Popular para a Libertação da Palestina Khaleda Jarrar. Em pergunta escrita entregue a 15 de Abril, Inês Zuber, João Ferreira e Miguel Viegas lembram que a também advogada é uma reconhecida activista da defesa dos direitos humanos, em particular dos direitos dos presos políticos e das mulheres, sendo que o seu envolvimento «em organizações que Israel, cinicamente, considera ilegais», é usado para justificar a sua detenção.

Já a 17 de Abril, o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente e a União de Resistentes Antifascistas Portugueses, assinalaram o Dia do Preso Palestino com um comunicado conjunto no qual realçam que «o povo palestino recorda, nesta data, todos os seus filhos que pagam na prisão o preço do seu compromisso com a luta pela liberdade e a resistência à ocupação».

«As organizações que acompanham a situação dos presos palestinos calculam que existam mais de seis mil cidadãos presos, entre os quais vinte e três mulheres e cento e sessenta e três crianças, dos quais treze com menos de dezasseis anos», acrescentam no texto em que «expressam a sua mais viva e sentida solidariedade com a luta do povo palestino e em especial com os patriotas palestinos presos nas cadeias do estado de Israel, denunciam a natureza ilegal e ilegítima da sua prisão e as condições brutais a que são sujeitos (...), condenam (...) a prisão de crianças, assim como a prática da tortura, os maus tratos e as sevícias sobre os presos palestinos» e «a figura da prisão administrativa, e reclamam a sua imediata e incondicional libertação».

 



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